A descoberta ocorreu em uma área próxima a um antigo caminho militar, usado intensamente durante o período do Brasil Império. Utilizando um detector de metais FG80 de longa distância, o operador iniciou a varredura em busca de sinais profundos e bem definidos, característicos de objetos metálicos históricos.
O FG80 acusou um sinal forte e contínuo, indicando um alvo de grande porte enterrado há muito tempo. Seguindo a direção apontada pelo equipamento, o ponto levou até uma pequena elevação do terreno. Ao iniciar a escavação, surgiu a extremidade de uma bainha metálica, ainda intacta apesar da oxidação causada pelos anos sob o solo.
Com cuidado, a peça foi retirada por completo, revelando uma espada curta ou sabre antigo, com guarda em forma de concha e lâmina de aço. Na bainha e na guarda, ainda era possível identificar claramente o Brasão de Armas do Brasil, símbolo de autoridade, soberania e serviço oficial ao Estado.
Esse detalhe indica que a espada pertenceu a um oficial brasileiro, possivelmente ligada a forças militares, guarda imperial ou serviço cerimonial entre o século XIX e o início da República. Na época, armas como essa não eram apenas instrumentos de defesa, mas também símbolos de patente, honra e compromisso com a nação.
Acredita-se que o sabre tenha sido perdido durante deslocamentos militares, mudanças de quartel ou até mesmo enterrado intencionalmente para proteção em tempos de instabilidade política. Com o passar dos anos, a história se apagou, mas o metal permaneceu, preservando seu significado.
Graças à precisão direcional do FG80, essa relíquia voltou à superfície completa, acompanhada de sua bainha original — um achado raro que carrega não apenas valor histórico e colecionável, mas também um forte vínculo com a história militar do Brasil.
